Com idade entre 04 e 16 anos, os alunos, em sua maioria, vêm de famílias carentes e trabalhadoras rurais. Em época de colheita, muitos pais ausentam-se da escola em função de ter que sair para apanhar café e trabalhar na colheita do feijão.
Muitos desses alunos apresentam dificuldades de aprendizagem, sobretudo no que se refere ao aprendizado da leitura e da escrita.
Há também uma taxa muito alta de alunos com distorção idade-série, casos de alunos que têm problema de dicção (fala) e também, casos de alunos com problemas emocionais, familiares e afetivos. Contudo, são crianças carinhosas, alegres e participativas. Elas, em sua maioria, participam dos eventos realizados na escola com entusiasmo e alegria.
Em relação à comunidade de entorno, pode-se dizer que é uma comunidade que zela da escola. Contudo, ainda precisa sentir-se parte integrante da mesma no que se refere à participação direta em projetos, encontros e reuniões que objetivam melhorar a sua qualidade, valorizando-a como um espaço educativo e reconhecendo-a como um importante instrumento de participação cidadã.
Nota-se, entretanto, que os problemas sociais, culturais e familiares afetam diretamente o interior da escola e esta não pode nem deve está alheia a eles. Portanto, à escola, cabe viabilizar ações que promovam a integração e socialização entre a comunidade escolar e comunidade local no intuito de melhorar a sua qualidade.
Nesse contexto, surge o projeto de intervenção “Família e escola: uma parceria necessária” com o objetivo de melhorar a relação escola x família x comunidade, contribuindo com a qualidade da gestão escolar, e consequentemente do ensino e aprendizagem.
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